30% dos brasileiros já usaram cannabis, segundo levantamento

30% dos brasileiros já usaram cannabis, segundo levantamento

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As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

Entre aqueles que ainda não experimentaram, o principal motivo é o medo das reações adversas. 

De acordo com a Lei 11.343 de 2006, a maconha é uma droga proibida no Brasil. Contudo, isso não impede o acesso a boa parte da população. 

Todos os anos, toneladas da substância são apreendidas e incineradas. Parte delas vem de países que fazem divisa com o Brasil, como Uruguai e Bolívia.

De acordo com vários levantamentos ao longo dos anos, ele é a substância ilícita mais consumida no país. 

Em 2019, por exemplo, o 3º Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostrou que 7,7% dos brasileiros já tinham experimentado maconha ao menos uma vez na vida.

Foto: iStock

Novo levantamento

Contudo, parece que este número aumentou. Segundo uma nova pesquisa feita pela Clever Leaves e divulgada pelo portal Poder 360, ao menos 30% dos brasileiros já utilizaram a erva pelo menos uma vez, seja através do uso adulto ou medicinal.

O levantamento também analisou os motivos para não ter experimentado ainda. Dos que ainda não utilizaram, um quarto dos brasileiros temem as reações adversas e 24% alegam falta de evidências científicas. 

15% ainda ressaltaram que a razão seria a pressão da sociedade e 22% indicaram motivos religiosos ou crenças pessoais.

Nível mundial

Analisando outras pesquisas, o novo levantamento também mostrou que 268 milhões de pessoas utilizaram a cannabis ao menos uma vez apenas em 2020.

Embora a Ásia tenha sido o continente com mais adeptos à terapia canábica ou o uso recreativo (94 milhões), a América Latina também mostrou um número alto, com aproximadamente 16 milhões.

 Números que refletem principalmente em países onde o consumo é liberado, como o Uruguai, primeiro país do mundo a descriminalizar a planta.

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