Associação Apepi é banida do WhatsApp acusada de vender drogas ilícitas

Associação Apepi é banida do WhatsApp acusada de vender drogas ilícitas

Sobre as colunas

As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

O número ficou banido do aplicativo até a tarde de hoje, quando a entidade esclareceu o seu trabalho com Cannabis para fins medicinais.

Na manhã desta quarta-feira (17) a Associação de Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal – Apepi, publicou um aviso no site e nas redes sociais, dizendo que a entidade foi banida do Whatsapp.

O número era usado para manter o contato com os associados e novos pacientes. A entidade usava o Whatsapp para atender mais de 500 pessoas.

No aviso emitido pela associação, eles disponibilizaram e-mail e caixas de mensagens de outras redes socais, como Facebook e Instagram.

No entanto, o contato foi banido por “promover a venda de drogas ilegais, recreativas e sujeitas a prescrição médica”.  

Segundo o advogado da entidade, Ladislau Porto, eles entraram em contato com o Facebook, que é dono do whatsapp, para esclarecer o seu trabalho. Mas até pouco mais das 16 horas, não obtiveram resposta.

O número voltou a funcionar no aplicativo às 17 horas, embora sem uma resposta. Segundo Carol Freitas, responsável pelo acolhimento dos pacientes, o retorno não foi avisado e até agora, o aplicativo não deu nenhuma explicação ou pedido de desculpas.

Não é a primeira vez

Em setembro do ano passado, vários profissionais da área canábica também tiveram suas contas banidas, tanto pelo whatsapp quanto twitter, facebook, instagram e youtube.

Alguns deles, como a médica ortomolecular Janaína Barboza, por exemplo, não conseguiu recuperar o número no aplicativo. 

Tags:

Artigos relacionados

Relacionadas