Segundo um levantamento de uma empresa do setor, a crise do coronavírus aumentou 167% a procura do tratamento
A pandemia de COVID-19 não afetou apenas a saúde física, mas também a mental. Segundo um levantamento feito pela Abril, 54% das pessoas estão extremamente preocupados com a situação do Coronavírus.
A pandemia gerou três medos:
- O anseio da superlotação nos hospitais, de uma forma que não seja possível atender a todos;
- As pessoas temem por seus familiares e amigos, principalmente que estão no grupo de risco;
- O medo do desemprego e dificuldades de recolocação.
O Brasil já é o país mais ansioso do mundo, e diante do isolamento e de um futuro incerto, é de se esperar que a ansiedade e a depressão possam ficar mais aguçadas neste momento difícil. As doenças psicológicas aparecem como uma segunda onda depois do COVID-19
A cannabis nesta história
As propriedades medicinais da cannabis para o tratamento de depressão e ansiedade não são novidades.
O canabidiol (CBD), substância que não provoca efeitos alucinógenos, pode agir regenerando algumas células, além de auxiliar no equilíbrio da homeostase, ou seja, da regulação das funções do organismo.
Estudos pré-clínicos têm demonstrado a eficácia da planta pode ajudar a reduzir os sintomas da ansiedade, além de trazer um relaxamento e calma aos pacientes.
Levantamento
Uma clínica especializada em cannabis medicinal tinha atendido apenas 9 pacientes com sintomas de ansiedade em fevereiro e março de 2020. Mas nos dois meses seguintes, os números deram um salto para 24. Um aumento de quase 170%.
Pacientes que já tinham tentado outras alternativas, mas que encontraram na cannabis o efeito esperado.
Alta que pode ser percebida pela maior disseminação do conteúdo, onde mais pessoas sabem sobre estes benefícios, e também nos pedidos para plantio. Hoje no Brasil, já há quem plante cannabis para tratar ansiedade e depressão legalmente.