‘Sempre que algum médico critica a cannabis, eu pergunto se ele está atendendo algum paciente’, diz Mario Grieco

‘Sempre que algum médico critica a cannabis, eu pergunto se ele está atendendo algum paciente’, diz Mario Grieco

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As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

O médico especialista lançou um livro recentemente, mas o evento se tornou uma troca de experiência entre pacientes

‘Sempre que algum médico critica a cannabis, eu pergunto se ele está atendendo algum paciente’, diz Mario Grieco

O que era para ser uma noite de autógrafo, se tornou uma troca de vivências sobre a cannabis medicinal. Histórias foram compartilhadas, lágrimas foram derramadas e as propriedades medicinais da cannabis foram provadas apenas com relatos. 

O evento foi o lançamento do novo livro do especialista em medicina interna Mário Grieco “Cannabis Medicinal: Fatos ou Mitos?”, que aconteceu na última sexta-feira (8) na Livraria Santos Dumont, na Av. Paulista.

O lançamento contou com a participação do chefe de cozinha Henrique Fogaça que compartilhou a sua própria história. “Tenho uma filha, Olívia, de 17 anos de idade, que tem uma síndrome rara (…) ela tem hipotonia muscular, não fala, não anda e durante todos esses anos foi tratada com a medicina tradicional. Chegou um certo momento que eu via que ela estava completamente com um vazio nos olhos”, relatou.

O jurado do Masterchef complementou que há cinco anos a filha começou a tomar o CBD (canabidiol) e a melhora foi expressiva. Não só as convulsões praticamente cessaram, como a sua própria fisionomia melhorou. “Ela está sempre corada, bonita, dorme bem”.

Fogaça ainda compartilhou o uso do CBD para si mesmo, como uma forma de controlar a insônia

Mais relatos

A partir do relato, outras pessoas também passaram a contar a sua própria história. Uma delas foi a Bárbara Gael, que compartilhou a sua experiência não só com o CBD mas também com o THC (tetrahidrocanabinol), substância que causa os efeitos da maconha

Autista de grau 1, utilizou medicamentos convencionais durante 20 anos, que causaram uma série de efeitos colaterais e nunca controlaram as comorbidades relacionadas ao autismo. 

“Quatro anos atrás eu cheguei no tratamento com cannabis e posso dizer que hoje eu sou outra pessoa. (A cannabis) melhorou o meu foco, controlou finalmente a minha depressão e meus pensamentos suicidas que eu tinha desde a adolescência. Melhorou muito a ansiedade generalizada, e junto outros benefícios que eu nem esperava, como melhora da imunidade, da energia, do sono, então é muita gratidão”, relatou.

Outra pessoa a compartilhar a sua história, foi o engenheiro agrônomo, Francisco que começou a utilizar o CBD nos Estados Unidos após uma crise de ansiedade. 

“Voltando ao Brasil em 2017, comecei a pesquisar o tratamento para a minha avó que tem artrite, artrose, osteoporose e andava de muleta e hoje ela anda sem ajuda”, compartilhou. 

A locutora Aline, que utiliza remédios antiepilépticos desde os 7 anos, também compartilhou que o óleo feito da cannabis melhorou 99% das crises convulsivas. Agora, a sua própria filha está prestes a começar o tratamento. 

“Hoje eu não estou curada, mas bem melhor. Parei de tomar todos os remédios tarjas pretas e está tudo bem”, relata. 

Ao ouvir os relatos, o Dr. Mario Grieco também compartilhou a sua experiência com outros médicos. “Sempre que tem algum médico que critica (a cannabis), eu pergunto se ele está atendendo algum paciente. Se a resposta for não, eu digo que ele não sabe como a cannabis funciona”.

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