Mercado digital: conheça as principais criptomoedas de cannabis

Mercado digital: conheça as principais criptomoedas de cannabis

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As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

O avanço da legalização em vários países, possibilitou o surgimento de moedas digitais focadas na cannabis. Confira quais são e como elas funcionam. 

 

Nos últimos anos, o mercado digital surgiu como a grande novidade para o futuro financeiro do planeta. Vários tipos de criptomoedas, um sistema de pagamento tecnológico que independe dos bancos, começaram a surgir em diversos âmbitos da sociedade. 

Os avanços sobre a cannabis, seja pela legalização ou por uma regulamentação do comércio da planta, possibilitaram a criação de moedas digitais voltadas para o tema. 

Apesar do seu crescimento dentro do mundo digital, as criptomoedas canábicas ainda enfrentam algumas barreiras, como a aceitação social e a desinformação sobre essa nova ferramenta de transações. 

Confira abaixo o que são essas moedas, como elas funcionam e quais têm mais destaque no universo canábico. 

O que são criptomoedas?

Considerada como o “dinheiro do futuro”, a criptomoeda é um sistema de pagamento digital, que independe de bancos para realizar transações monetárias. 

Ela é caracterizada por moedas, que só existem na Internet, ou seja, apesar de serem verdadeiras, elas não podem ser geradas como dinheiro físico. 

O grande objetivo é criar uma rede alternativa de transações, que não seja vinculada a empresas bancárias ou ao governo. Para isso funcionar, as movimentações financeiras são feitas de forma digital, através de um sistema criptografado. 

A criptografia fornece uma segurança maior para os usuários, protegendo informações e dados das negociações. 

Como elas funcionam 

Todo o processo das criptomoedas acontece pela Internet, desde a cotação até a compra e venda dos artigos.  

Elas são protegidas pela camada de segurança blockchain, uma tecnologia que não permite que as informações sejam mantidas em um único lugar, destinando cópias delas para vários blocos, seguros e de acesso para o dono dos artigos. 

Esse sistema garante uma maior segurança em várias etapas do mercado digital, inclusive na compra, realizadas em plataformas de negociações específicas, conhecidas como “exchanges”. 

O cadastro nessas plataformas é gratuito, porém, é necessário o contato com uma corretora, para que ela compre a criptomoeda pretendida, através de uma transferência da conta original do interessado. 

Principais criptomoedas canábicas 

  • Litecoin (LTC): 

Uma das criptomoedas mais famosas do mercado, o Litecoin começou a ser bastante procurado por investidores canábicos. 

Ela é considerada como um bitcoin “melhorado”, que apesar de não ter a mesma valia, apresenta benefícios em relação a famosa moeda, como menores taxas de transação e a capacidade de realizar mais negociações por segundo. 

Apesar de não ser uma moeda específica da cannabis, o LTC chegou a ser considerado um “artigo perfeito” para a erva. 

  • PotCoin (POT): 

Criada em 2014, a PotCoin é uma moeda digital ligada ao mercado legalizado da cannabis. Nos últimos anos, a crescente desse novo sistema e as novas regulamentações sobre a erva, impulsionaram a procura pelo artigo. 

Além do fato de já estar inserida dentro do mundo canábico, a PotCoin se diferencia por apresentar a possibilidade de transações anônimas, preços mais acessíveis e menor volatilidade no mercado. 

  • HempCoin (THC): 

O HempCoin é uma criptomoeda que abrange outras áreas além da cannabis, como todo o setor agrícola. 

Apesar de não ser tão centralizada no tema, ela apresenta um sistema voltado para vários fins da erva, como o medicinal e o recreativo, além da inclusão da indústria do cânhamo. 

  • BitCanna (BCNA): 

O BitCanna foi criado com o intuito de ser uma criptomoeda totalmente livre de intermediários, fornecendo auxílio para negócios do mercado canábico que enfrentam as barreiras impostas pelos bancos. 

  • Dopecoin (DOPE): 

O Dopecoin é mais uma criptomoeda voltada totalmente para o mercado da cannabis. A sua ideia é proporcionar um modo seguro de negócios entre amantes da erva. 

A moeda se destaca em relação a outras por ser pseudo-anônima e por não cobrar taxas nas transações. 

  • CannabisCoin (CANN):

A CannabisCoin é um artigo diferente dos demais, por ser ligado exclusivamente para o lado medicinal da planta. Ela visa facilitar o comércio com instituições beneficentes envolvidas no assunto. 

Nessa ação, as criptomoedas são convertidas diretamente para o mercado digital. 

Cenário brasileiro 

 

O mercado de criptomoedas ainda não é regulamentado no Brasil. Porém, está em tramitação no Senado um projeto de lei que visa liberar essa nova forma de comércio no país. 

A votação dessa proposta, segundo o próprio órgão governamental, está marcada para acontecer nesta terça-feira (26). 

O avanço sobre o tema já é visto na prática. Atualmente, de acordo com o site Coinmap, cerca de 940 estabelecimentos já aceitam pagamentos com as moedas digitais no Brasil. 

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