NBA cumpre acordo e remove maconha da lista de substâncias proibidas

NBA cumpre acordo e remove maconha da lista de substâncias proibidas

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A partir da próxima temporada, os oficiais da liga não farão mais testes de drogas em jogadores para exposição prévia à cannabis

Traduzido da NORML

Ao fim da última temporada da NBA, os dirigentes da liga e a Associação de Jogadores da NBA cumpriram o combinado e assinaram um acordo coletivo de trabalho que retira a maconha de sua lista de substâncias proibidas.

O novo acordo codifica as mudanças implementadas pela primeira vez temporariamente em 2020, limitando a capacidade dos oficiais da liga de rastrear jogadores aleatoriamente em busca de maconha e punir aqueles que testarem positivo.

De acordo com a política, as equipes da NBA podem encaminhar jogadores suspeitos de terem problemas de dependência relacionados à maconha ao Diretor Médico para uma avaliação obrigatória, mas os oficiais da liga não farão mais testes de drogas em jogadores para exposição anterior à maconha.

Leia também: Permissão para cannabis na NBA vem de acordo trabalhista

As mudanças de política são semelhantes às implementadas pela Major League Baseball, que também retirou recentemente a maconha de sua lista de substâncias proibidas. Tanto a NFL quanto a NHL continuam a testar alguns jogadores para uso de maconha, mas não impõem mais suspensões para aqueles que testam positivo para isso. Em junho, um órgão regulador da National Collegiate Athletic Association também “ sinalizou seu apoio à remoção da cannabis da lista de drogas proibidas e dos protocolos de teste da Associação”.

Outras mudanças específicas da maconha no novo contrato da NBA permitem que os jogadores pela primeira vez “participem da promoção ou endosso de qualquer marca, produto ou serviço de uma entidade que produza ou venda produtos CBD, desde que a entidade não seja uma empresa de maconha”.

Legislação brasileira

No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. 

Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes. 

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