Parkinson, Canabidiol e Medicina Funcional

Parkinson, Canabidiol e Medicina Funcional

Sobre as colunas

As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

A Doença de Parkinson é caracterizada por sinais motores (tremor em repouso, movimentos lentos, rigidez) e não motores (alterações no sono, cognição, ansiedade, depressão, psicose,  constipação, disfunção sexual, incontinência urinária, hipotensão postural, dor crônica).

É uma doença neurodegenerativa causada pela morte dos neurônios da substantia nigra (que produzem Dopamina) e pela desregulação do Sistema Endocanabinoide

Os tratamentos medicamentosos convencionais visam aumentar a produção de Dopamina, mimetizar sua ação ou então reduzir sua degradação, aumentando os níveis desse neurotransmissor.

Medicina Funcional

Na Medicina Funcional, buscamos tratar a causa das doenças. Nesse caso, a inflamação crônica pelo excesso de stress oxidativo (radicais livres) e a disfunção mitocondrial. E o que aumenta radicais livres? As nossas más escolhas diárias! 

Privação de sono, stress mal manejado, sedentarismo, exposição a toxinas, alimentação ultra-processada e com poucos nutrientes (vitaminas, minerais, fitoquímicos, gorduras mono e poliinsaturas).

Substâncias antioxidantes são aquelas que melhoram a função mitocondrial e/ou neutralizam esses radicais livres, prevenindo danos causados por eles. 

Vitamina C, E, Melatonina, Coenzima Q10, Polifenóis (Resveratrol, Curcumin, Catequinas) são ótimos exemplos com vasta literatura científica. 

Mas sabe qual é o novo queridinho antioxidante?

Canabidiol! 

Além da ação antioxidante o Canabidiol tem efeito anti-inflamatório, analgésico, reduz ansiedade, depressão, psicose, melhora sono, rigidez muscular, tremores e confere neuroproteção.

Por ajudar a modular o sistema endocanabinoide, tem se mostrado um ótimo aliado no tratamento das doenças neurodegenerativas, melhorando muito a qualidade de vida dos pacientes!

Referências Bibliográficas:

doi:10.1007/s12640-019-00109-8 

doi: 10.1590/1516-4446-2019-0460

doi:10.1590/1516-4446-2019-0810

doi:10.1007/s00406-019- 00982-6

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