Por que falar sobre cannabis medicinal no Mês da Maconha?

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As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

Por que falar sobre cannabis medicinal no Mês da Maconha?
Foto: Freepik

Abril é um dos meses mais importantes do ano para a cultura canábica, afinal é quando se celebra o Dia da Maconha. A data simbólica acontece em 20 de abril.

Inclusive, esse período também é importante para debater sobre a terapia canabinoide e as diversas patologias que podem ser tratadas com cannabis. 

Conhecimentos sobre as propriedades medicinais da planta são milenares. Registros históricos revelam que o uso provém da medicina chinesa, há pelo menos 2000 anos antes de Cristo. Na Índia, a cannabis sativa era aproveitada por conta dos seus efeitos analgésicos e anti-inflamatórios.

Sua chegada às Américas veio com os escravos africanos, que usavam a planta em rituais religiosos e também para aliviar dores. Diante disso, o uso terapêutico se disseminou mundialmente.

O próprio 20 de abril (04/20 no calendário dos Estados Unidos) remete aos termos que são ligados à cannabis. Existem até mesmo algumas teorias por trás do surgimento do “4/20”.

Leia mais: Em NY, Cannabis Day vira dia bom para o marketing canábico

Fato é que a cannabis medicinal já faz parte da pauta política brasileira. E as regulamentações atuais permitem a ampliação do tratamento entre a população.

Para que serve o tratamento com cannabis?

Em primeiro lugar, é importante saber que a terapia canabinoide é um tratamento como qualquer outro. Inclusive, as etapas são as mesmas: consulta com um profissional de saúde, recebimento da prescrição (ou receita), e compra de algum medicamento.

Uma característica fundamental do tratamento é sua individualidade. A cannabis pode curar diferentes patologias, mas as tratativas podem ser diferentes para pacientes que apresentem sintomas semelhantes.

Se o tratamento for seguido corretamente, ele poderá beneficiar diferentes partes do corpo, além da queixa de cada paciente. Esse é um dos motivos que explica haverem evidências científicas para epilepsia, insônia, ansiedade, autismo, câncer (e cuidados paliativos) e dores crônicas

Os produtos à base de cannabis podem ser receitados para qualquer fase da vida, considerando, é claro, o perfil de cada paciente. 

Leia mais: Como a cannabis pode ser útil ao longo da vida?

Em crianças, a epilepsia refratária (de difícil controle com outras medicações) o CBD (canabidiol) pode ajudar a modular as funções neurológicas, o que ajuda a diminuir as  crises. Já no caso do autismo, a cannabis pode ajudar a diminuir os sintomas, como irritabilidade, insônia e até auxiliar no tratamento de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção).

Como funciona o tratamento?

A cannabis é uma planta com mais de 500 substâncias conhecidas, como os canabinoides. São componentes que realizam uma ação parecida com os endocanabinoides, presentes no próprio organismo. Por isso, a cannabis se adapta a tantas condições de saúde diferentes. 

De acordo com o último anuário da Kaya MInd, empresa de dados do setor, mais de 7 mil estudos com o termo “cannabis” foram feitos apenas nos últimos cinco anos. Eles relacionam, sobretudo, a relação do corpo humano com os canabinoides.

A cannabis medicinal é acessível, e também pode ser para você!

Você já se perguntou como começar um tratamento com cannabis no Brasil?

Primeiramente, saiba que o uso medicinal é considerado legal com uma prescrição assinada por um médico ou cirurgião-dentista legalmente habilitado. E embora nem todos estes profissionais prescrevam canabinoides, existem formas de se conectar com os especialistas no assunto.

Pensando no Mês da Cannabis, a Cannect anunciou a “Jornada para Uma Vida Melhor”. Trata-se de uma trilha de aprendizado onde pacientes poderão entender como funciona o tratamento e ter as respostas de dúvidas que costumam ser comuns.

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