O crescimento do mercado de CBD nos Estados Unidos tem gerado frutos não só nas redes sociais mas também no mundo dos negócios, alcançando 10% das vendas dos dispensários.
Ao contrário da ideia de polarização política na rede social, as pessoas parecem estar mais interessadas em temas mais descontraídos, como memes, músicas e entretenimento. Mas outro assunto também tem chamado a atenção, a cannabis medicinal.
O relatório Widely Viewed Content Report (Relatório de Conteúdo Amplamente Visto, em tradução livre), foi feito no segundo trimestre de 2021 nos Estados Unidos e publicado nesta quarta-feira (18).
Até então, o que se pensava era que figuras políticas e assuntos do nicho tivessem mais engajamentos, mas parece que assuntos considerados “mais leves” têm ganhado mais notoriedade.
Links mais visualizados
O levantamento também destacou os links postados no Facebook que mais são visualizados pelos internautas. Em primeiro lugar está um site de ex-jogadores de futebol americano, que oferecem palestras e eventos voltados ao mundo do esporte.
O segundo da lista é uma loja online de Canabidiol (CBD), componente da cannabis que não possui propriedades psicoativas. Os medicamentos servem para vários tipos de condições, como doenças neurodegenerativas e condições psiquiátricas.
Ao contrário do Brasil, o extrato derivado da planta não é controlado em países como os Estados Unidos, onde o produto é vendido nas lojas como suplemento.
Ascensão do CBD
Segundo dados da consultoria BDS Analytics os produtos feitos com o composto já representam 10% das vendas dos dispensários, lojas especializadas apenas em cannabis.
A expectativa, segundo o relatório da BDS, é que o mercado de CBD possa alcançar 20 bilhões de dólares em 2024. Outra consultoria prevê o número já no ano que vem.