EUA quer mover a maconha para a categoria de drogas de menor risco

EUA quer mover a maconha para a categoria de drogas de menor risco

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Reclassificar a maconha como menos prejudicial levaria a uma legalização mais ampla, podendo impactar o mercado mundial de cannabis

Foto: Freepik

Com informações da Reuters

 O Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) dos Estados Unidos recomendou a flexibilização das restrições à maconha. A informação foi repassada por um porta-voz do departamento nesta quarta-feira (30), em resposta a um pedido de revisão do governo Biden no ano passado.

A recomendação foi fornecida à Drug Enforcement Agency (DEA) na terça-feira como parte da diretriz do presidente Biden ao HHS, disse o porta-voz.

A DEA confirmou o recebimento da avaliação científica e informou que fará a revisão, segundo a Reuters.

A maconha, ou seja, produto de cannabis com altos níveis de Tetrahidrocanabinol (THC), é atualmente classificada como droga de classe I de acordo com a Lei de Substâncias Controladas, o que significa que tem alto potencial de abuso e não é aceita para uso médico, junto com drogas como heroína e LSD.

Agora, o Departamento de Saúde norte-americano está recomendando a reclassificação da maconha para dizer que ela tem um potencial de dependência moderado a baixo e um potencial de abuso menor, o que a colocaria na mesma classe da cetamina e da testosterona.

A agência de notícias Reuters complementa que reclassificar a maconha como menos prejudicial do que drogas como a heroína seria um primeiro passo para uma legalização mais ampla, uma medida apoiada pela maioria dos americanos. E ainda, que a decisão pode impactar a bolsa de valores e o comércio mundial de cannabis, ao permitir que empresas estrangeiras começassem a vender os seus produtos nos Estados Unidos.

Legislação brasileira

No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. 

Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes. 

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